quarta-feira, 31 de março de 2010

Natividade. Sempre N'atividade.















“ Minha cidade é uma graça.                                    
 no centro tem um jardim.                                    
o jardim fica na praça.                                          
e a praça dentro de mim”.                                                   
 (Iraci do Nascimento)                                        



Nativo de Natividade

Mantendo-se em atividade,

Brigando com a saudade

Da pequenina cidade,

Que, aliás, sempre foi uma graça.


Em Busca de um belo horizonte

Alimentado pela esperança de um amor,

Que foi infinito enquanto durou,

Junto com alguns pertences, nas malas,

Doces lembranças da vida mansa no interior



Dos domingos de tédio

A constatação de um dito, que dou como certo,

“Eu era feliz e não sabia”

Da vida pacata,

A expressão de um clichê

“Nunca estamos totalmente satisfeitos”

Da vida de hoje

A certeza de que

Por mais belo e distante que meu horizonte possa ser.

Comigo estarão as lembranças da terra que me viu nascer,

Da imponente igreja, das festanças no centro, onde fica o jardim,

Dos passeios na praça, que com toda a sua licença Iraci,

Também fica dentro de mim.

                        

quinta-feira, 25 de março de 2010

Belo Horizonte, A terra que hoje me acolhe.

Momento Publicidade no blog.

Trabalho de leitura e produção de texto passado pelo professor João Guilherme Dias (sou fã desse cara). O objetivo era criar Paródias e paráfrases de um poema, de uma música e de uma campanha publicitaria. A parte que me coube no grupo, foi a da campanha.
Esse texto é uma paráfrase da campanha do Shoping Rio Sul, adaptada para a Cidade de Belo Horizonte.

Para os Mineiros, Belo Horizontinos, espero que eu tenha conseguido demonstrar as qualidades de Belo Horizonte de forma correta. Para os não mineiros, que não conhecem a cidade, assista o vídeo e venha visitar Belo Horizonte. Belo até no nome.





domingo, 21 de março de 2010

sets de inspiração

Sete quedas um dia existiram,

Como sinos que embalavam a sonoridade.

Sete notas musicais embalam minha inspiração.

Inspiração? Sete quedas? Sete notas?

Ah! então, sete damas que, infelizmente, por mim não passaram.

Mas, sete damas que em mim ficaram. Sete musas.

DOce seja a proteção de Hera, Deusa do casamento, para aqueles que ostentam um matrimónio.

REverenciada, Deméter, pela fertilidade do solo e dos campos.

MIsticismo e fogo rodeiam Héstia e as juras de virgindade perante Zeus, mesmo sendo cortejada por Possêidom e Apolo,

FAzendo assim com que, também, sejam entendidas as contradições quanto a Ártemis, Deusa da caça e protetora dos animais, virgem e protetora dos partos ao mesmo tempo.

SOLícitos eram os poderes de Atenas, proporcionando sabedoria, estratégia e justiça

LAstimaveis, quando utilizados para a guerra.

SImples de entender é Afrodite. Deusa do amor, da beleza e do êxtase sexual. Casada com Hefesto, o traiu com Ares, com quem gerou Eros, o garoto alado que atira flechas para que pessoas se apaixonem.

Uma das flechas do fruto da traição de Afrodite pode ter me acertado, por isso, merece um castigo.

A Beleza dela não é mais soberana. Perde para a sétima musa. “Aquela que comanda”.
Mas, e a nota, qual irei usar? Usei sete notas para falar de seis musas. Fica essa pergunta. Iannotta?

Talvez em algum cântico grego exista alguma nota perdida, talvez no hebraico, no aramaico e, por que não, pode surgir de um toque NA yara dos tupis-guaranis uma nota guardada só para ela?

Assim, com o toque Nayara, Iannota, deixa de ser uma pergunta tão importante.