terça-feira, 27 de julho de 2010

Como? quando? Quem? por que? onde?

Se afinal de contas, são as perguntas que movimentam o mundo...
Por que a gente vive em busca de respostas?
A gente vive em busca de respostas por quê?
De que serviriam as respostas, se não houvessem as perguntas?
Eu já vi um tanto de perguntas sem respostas, mas, e respostas sem perguntas, você já viu?

As perguntas podem nos causar diferentes sensações...



Existem as que nos deixam, momentaneamente sem respostas:

[Pai da Namorada] E então rapaz, quais são as suas reais intenções?
[namorado para a namorada] Quer casar comigo?
[namorada para o namorado] o quê você está olhando pra lá heim?


Existem as que nos dão vontade de responder...

[subterrâneo do prédio onde você mora. O elevador se abre e a pessoa te pergunta]

“Vai subir?”
“não, meu apartamento vai descer.”

Mas é melhor deixar pra lá.


Existem as que são muito bem pensadas:

“tostines vende mais por que é fresquinho ou é fresquinho por que vende mais?”
“quer pagar quanto?”
“deu duro?...”
"Você já tomou seu ACTIVIA de hoje?
“por que a lata da Brahma é branca?



Existem as que viram melodia:

“pra que mentir fingir que perdoou?”
“por que não eu, ahh ahh, por que não eu?
“de que me adianta viver na cidade se a felicidade não me acompanha?
“por que choras assim?”


Existem as imbecis, mas que acabam intrigando:


“se o pato perde a pata, ele fica viúvo ou manco?”
“por que os kamikazes usavam capacete?”
“por que aquele filme com o Kevin Costner se chama ‘dança com lobos’ se só aparece um único lobo em todo o filme?”
“como se escreve zero em algarismo romano?”
“como que a placa “é proibido pisar na grama” foi colocada La no meio da grama?
“pra que serve o bolso de um pijama?”
“por que o pato donalds sai do banho enrolado em uma toalha sendo que ele não usa short no desenho?”

“Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?

“por que eu fiz tantos ‘por quês’ nesse texto?”

“por que eu acho que alguém perderia tempo lendo o que eu escrevi?”

“por que você leu o que eu escrevi?”

"será que alguém vai me responder?"

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Então, vamos comemorar.

Parece que ainda ontem, juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” Pergunta desnecessária. O importante era comemorar.

– Vamos fazer um churrasco...
– Eu levo carne, lá em casa tem...
– Ah, eu levo o carvão...
– já que como sempre, ele vai levar o carvão, posso levar dois refrigerantes...
– Ta, beleza, mas poh, no mínimo, Coroa heim.


Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” O importante era comemorar.

– Vamos marcar uma pelada
– Boa. Aí a gente faz um churrasquinho. Poh tem uma costela lá em casa, posso levar...
– Ah, eu levo o carvão...
– vamos fazer 20 litros de gammy


Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” o importante é comemorar.

– Aí galera, final de semana é o aniversário do meu filho, quero todo mundo lá heim
– Opa, eu to lá
– Amanha já vou comprar o presente
– Ah, eu levo o carvão



Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” o importante é comemorar.

– Aí, aluguei uma casinha, é humilde, mas vamos fazer algo lá pra estrear
– Eu vou levar uma vodka pra fazer uma caipiríssima
– Ah, eu levo o carvão...
– Poh, nem vai ser churrasco



Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” o importante é comemorar.

– Final de semana eu vou fazer uma festinha pra marcar meu noivado
– Eu dou uma caixa de cerveja
– Eu dou mais uma caixa de cerveja
– To pegando estrada e chegando aí
– Ah, eu acho que não vou poder ir, mas se eu fosse eu daria o carvão.


Pelo visto, sempre vai parecer que ainda ontem juntávamos para comemorar... “comemorar o quê?” nem importa, afinal de contas... O IMPORTANTE É COMEMORAR


sábado, 10 de julho de 2010

A mais dura verdade


Pessoas, quanto mais eu as conheço, mais sinto saudade dos cavalos.
Hoje eu queria falar sobre a força, sobre docilidade e sobre a lealdade de um cavalo. Um animal, irracional, que tem que passar pela doma, mas que poderia muito bem ensinar muitas coisas aos homens e também às mulheres. Mas, mais uma vez, falo sobre a fraqueza, sobre a amargura e sobre o egocentrismo das pessoas.

Não sei quem e nem por quê, mas alguém disse que o homem (e as mulheres) é o centro do mundo. Pior do que terem dito, foi o próprio homem (e as mulheres) ter acreditado nisso. Hoje, a coisa vai além, as pessoas não olham tão somente a humanidade como o centro do mundo, cada indivíduo se acha o centro do universo.

Queria eu, que isso fosse apenas um problema das grandes cidades, dos grandes centros, se fosse assim, seria fácil, era só pegar minhas trouxas e me mandar pro interior novamente.



Não pense que viu certas histórias só em filmes, elas acontecem a todo instante, aqui, ali, lá. Não pense que não está, por que você está, mesmo sem perceber e não, não é um filme e nem uma novela mexicana, muito menos de Manuel Carlos. É real, acontece, como já disse, aqui, ali, acolá. Porém, também, não pense que tudo é dito pra você. Não se coloque no centro do mundo. As coisas que acontecem contigo, acontecem exatamente igual com várias outras pessoas.

A imperfeição das pessoas começa justamente pelo egocentrismo, até mesmo quando são citados erros, as pessoas se colocam no centro, como se tudo fosse dito para elas e quantas pessoas não vestem a mesma carapuça? O mundo ta cheio de "histórias de cartomante", sempre tem alguém que se enxerga. E em alguns casos, da até "briga" pra se enxergarem.

Se as pessoas são realmente imperfeitas? Não sou eu quem posso afirmar, mas entre lidar com um cavalo ou com uma pessoa, eu escolho o cavalo. Se ele quiser me derrubar, irá fazer isso na "minha frente", diferente das pessoas.

Por isso, digo e repito.

Pessoas (estou me incluindo nelas), quanto mais eu as conheço, mais sinto saudade dos cavalos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A comédia da vida Real

Era uma vez, uma história que serviria para escrever um livro, mas que acabou se transformando em “apenas” um post no blog. E essa história começa justamente com “era uma vez”...


Era uma vez, em uma cidadezinha universitária interiorana, um grupo de amigos ou colegas, como preferir. Um grupo como outro qualquer, formado por jovens, pessoas reais e imperfeitas, que se adoravam em presença, mas que não deixavam de ressaltar os defeitos dos outros integrantes quando esses estavam ausentes. Esse grupo era formado por estudantes de engenharia e apenas um de arquitetura, mas que lá no fundo, iria acabar um dia sendo engenheiro também. Paralelamente, existia uma menina, que terá seu papel na história.

No meio da galera, Toth sempre foi um dos mais “sabidos”, com uma bagagem de vida maior. Sereno, sabia lidar com os próprios problemas e com os defeitos dos outros de forma sensata e talvez por isso, depois de um período não tão curto de tempo, acabou se acertando com Pâmela, uma das pessoas mais doces que se pode existir, conselheira de tudo e de todos, porém um pouco inocente demais para o mundo.

Um outro casal existia. Pois é, existia, de não existe mais. Leonardo era gente boa, um pouco marrento, mas gente boa. Ele namorava Viviam e hoje namora Júlia, aquela menina que vivia paralelamente ao grupo. Ironias do destino, ela nunca foi bem aceita pelo grupo, de repente se tornou parte de um grupo, dentro do grupo já existente.

Viviam, bela e solteira, passou a atrair olhares e interesses. O estudante de arquitetura foi um deles, apenas um dos muitos. Marcelo, que parecia que começaria a namorar a outra Viviam que também fazia parte do grupo, desistiu misteriosamente. Suspeitas rondam, mas ninguém quer falar sobre isso.

Pessoas sempre são imperfeitas, algumas atitudes podem ser dignas de aplausos e de desconjuro ao mesmo tempo. Como por exemplo, no caso de Flávio, que escondia de seu “melhor amigo”, Carlos, um segredo, por vergonha ou por medo de perder a amizade. Falsidade, ou amizade verdadeira? Depende da óptica de quem vê. Na roda, quando Flávio não se fazia presente, o comentário era de que isso é falsidade, mas também ninguém nunca ousou a contar para Carlos esse tal segredo de Flávio.


Em uma roda de amigos, em que, fulano agradava de Beltrano, que agradava de Sicrano, que era cobiçado por terceiros...

Em uma roda de amigos, em que, fulana, falava mal de beltrana, para sicrana, que escutava beltrana falando mal de fulana e sicrana via beltrana e fulana as mil maravilhas na frente uma da outra.


Não sei bem, mas acho que já vi essa história com outros personagens em algum outro lugar.