segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Monólogo pra quem te quero!


Que prazer é poder revê-la
A Senhorita está bem né?
Pelo menos, aparentemente sim...
O que fizeste?
Está ainda mais bonita que o normal
Com jeitinho de menina!
Deixe-me ver... Uhm
Seria a falta do salto que te deixaste mais menininha?
... Uma verdadeira graça
Não, não me entenda mal! Por favor...
Uma graça sim, mas não de engraçada
Digamos que,... Charmosa!
Bom, apesar de que o salto te deixa elegante...
Mulher, menina!
Menina, Mulher!
Quantas faces diferentes!
Diferentes, mas, igualmente lindas... é claro!
Se tivesse de escolher... Eu escolheria ...
Vichi, acho que confundiu meu intelecto!
Ah, quer saber?... Não tenho preferência...
O legal é a mudança!
Um dia, Um mulherão, elegantérrima!
No outro, uma mocinha...
Charmosa e delicada!
E no final das contas...
Você surge aos meus olhos como a mistura perfeita...
Faceira, elegante!
Menina, mulher!
Doce, deslumbrante!

domingo, 10 de julho de 2011

Saudade S/A

Saudoso, me vi atrevido ao pensar em escrever sobre saudade.


Não que eu não entenda do assunto, pois, essa tal saudade me faz companhia desde quando ainda se quer entendia por gente.

Mas enquanto ‘escritor’, (é entre aspa mesmo, pois estou muito longe disso), veja se não é atrevimento parar e tentar escrever algo sobre um tema que pessoas como Machado de Assis, Pablo Neruda, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meirelles, Clarisse Lispector, Martha Medeiros, Mário Quintana entre tantos outros, já voltaram suas atenções. (?)

Poderia eu, então, conter-me à um mosaico de citações utilizando as frases de alguns dos já citados escritores. Mas não, atrevimento é outra coisa que me faz companhia desde muito tempo, assim como a saudade.

Saudade - s.f. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir.

Resumindo, saudade é a ausência de algo ou alguém que já esteve presente, e que se dependesse de nós, ainda estaria.

Sendo assim, como não me classificar como bom entendedor desse assunto, já que vivo constantemente “acompanhando” pela ausência de pessoas e lugares que queria próximos a mim.

Saudade é pra quem tem. Assim sendo, é pra mim, pois eu tenho. Saudade de muitas coisas, de muitos lugares, de muitas pessoas.

Não seria capaz de escrever uma crônica sobre esse assunto, pois sinto falta de tanta coisa desde tanto tempo, que não lembraria a ordem cronológica das coisas.

O pai que se foi. A infância que não volta mais. Aquele biscoito que não vende mais, aquele desenho animado que saiu do ar. Saudade, crônica.

Aquele bate papo no bicicletário da escola ou na escada de casa. Ah, a época daqueles cabelos avermelhados e que o Rio de Janeiro continuava lindo. Aquele luau na terra batida. Aquele ponto de encontro na pracinha ou na esquina. Ah, a época em que dizia “vou para” e não “voltarei para”. Ah, os meus amigos.

As vezes me pergunto: Os meus amigos, onde estão?(...) Longes e distantes, até mesmo os novos que fiz. Essa situação reforça o que disse François La Rochefoucauld quando escreveu que A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes. Ah, os meus amigos.

Ah, aquele “Deus te abençoe meu filho”, e aquele “vem comer enquanto está quente”. De fato, como diria Martha Medeiros... Saudade a gente tem é dos pedaços de nós que ficam pelo caminho.

Ah, a saudade. Eu seria mesmo muito abusado se parasse pra escrever sobre a tal, mesmo entendendo do assunto, e não usasse de tantas citações, de grandes gênios da literatura.

Então, pra terminar em alto nível, uma mistura de Guimarães Rosa¹, Nietzsche² e Camões³, transformando três frases, em algo que eu gostaria de dizer e acho que não acharia palavras melhores.

Saudade é ser, depois de ter¹. Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoa. Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia², pois a verdadeira afeição na longa ausência se prova³.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ao Vasco tudo ou nada? Tudo.

Grandes pensadores, escritores já utilizaram o nome “Vasco da Gama” em suas escritas.  Seja falando do Navegador dos mares, descobridor do caminho das índias ou da nau das quadras,  raias e gramados.

Quando Luís Vaz de Camões, em os Lusíadas, publicado em 1572, escreveu:

“Trabalha por mostrar Vasco da Gama


Que essas navegações que o mundo canta


Não merecem tamanha glória e fama


Como a sua, que o céu e a terra espanta.”


O grande nome da literatura portuguesa se referia ao heroico português, e, mesmo sem imaginar, cravava uma profecia.


Hoje, milhões de pessoas cantam de coração, carregam a cruz de malta (na verdade, a pátea e até a de Cristo) como seu pendão, pois a nau dos gramados carrega o nome do heroico português e com história centenária, a sua fama assim se fez, e faz.


As navegações que o mundo canta, continuam não merecendo tamanha glória e fama como as suas. O pioneirismo da conquista, já mostrado por Vasco da Gama, nos revoltos mares das navegações, é levado à risca nos gramados.  Enquanto o heroico português honrosamente transpassou o Cabo da Boa esperança, a caravela da zona norte carioca transpassou a barreira do preconceito racial e social.  Ergueu seu próprio templo. Transformou-se em expresso, o da vitória.


Não é toa que a frase de Ciro Aranha torna-se perpétua, pois de fato, com tamanha história, “Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal”.


Talvez, eu esteja aproveitando do momento de uma conquista para expor o que penso. Na verdade, não o que simplesmente penso, e sim tamanha paixão que carrego em meu peito. E de fato, não existira momento melhor poro colocar pra fora esse carrossel de emoções.


Pode até ser que pra mim seja mais fácil dizer isso, pois desde que acompanho futebol comemorei títulos Brasileiros, Libertadores, estaduais, rio-são Paulo, MERCOSUL.  Cresci sendo moldado e acostumado a vencer.  É... de fato, quando tudo está bem, se torna mais fácil cultivar o amor. Mas, nem tudo é um mar de rosas.


Depois de tanto sucesso, vieram oito anos de muita luta. De choro. Sim, eu chorei. De piadas, de deboches, enfim, foram oito anos difíceis.  Todo mundo já sofreu por amor, e desde 2003, nós vascaínos vínhamos sofrendo de amor.  Eliminações precoces, “vice de novo”, Euricos, Coelhos, Robertos, “Pavões”. Desentendimentos, e o fundo do poço. Pranto, desilusão, mas, é aí que o amor prova que é mais forte que tudo e que quem ama cuida. No pior dos momentos, alguém disse “o sentimento não pode parar” e lá estávamos para não deixar o sentimento parar, com orgulho, cantando, “jamais terás a cruz, esse é o meu batismo”, pois todo vascaíno tem amor infinito, isso tudo, por que de todos os amores que eu tive, és o mais antigo, o Vasco. Ah, o Vasco, minha vida, minha história, meu primeiro amigo. Claro, muitas vezes me perguntaram por que te segui, e a resposta, sempre na ponta da língua. “por que eu te amo.”



Depois de oito anos de árdua labuta, a pressão subiu, a cabeça doeu, o estomago embrulhou e eu me perguntei: “como pode algo tão simples fazer isso comigo? Como posso ser tão doente assim?”.  Foi quando me lembrei das sábias palavras de Carlos Drumond de Andrade.  “não digo que sou vascaíno doente, pois doente é quem não é Vascaíno”.  Quer saber se isso me acalmou? Não, nem um pouco, os sintomas não mudaram, na verdade, até pioraram, pois chegou uma hora em que as pernas adormeceram.  E no fim, eu chorei, mais uma vez, eu chorei. Chorei de alegria, de orgulho.



Ah claro, muitos vão dizer, “isso tudo por uma simples Copa do Brasil?”... Sim, isso tudo por uma “simples” Copa do Brasil. Por um simples grito de “é campeão”. Uma pequena recompensa para nós torcedores, que não abandonamos a caravela, mesmo na pior das tempestades. Uma pequena recompensa para os jovens corações infantis, que fazem com que o Vasco seja imortal e que nunca haviam tido esse prazer.

Assim, seguimos, navegando, transpondo os “cabos da boa esperança” que forem surgindo em nossas grandes navegações, pois, sem querer, mas já sendo repetitivo, “enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal” e eu, só tenho uma coisa a dizer:


“que honra ser, saiba eu sou vascaíno, muito prazer”


E como já dizia Luiz Vaz de Camões...


“Trabalha por mostrar Vasco da Gama
Que essas navegações que o mundo canta
Não merecem tamanha glória e fama
Como a sua, que o céu e a terra espanta.”

quinta-feira, 10 de março de 2011

Apenas um Sorriso


Fazia tempo que não me deparava com tão belo sorriso

Ligeiramente tímido, iluminava um rosto faceiro

Alicerce pronto para qualquer necessidade de improviso

Valendo-se como arma, desarmaria um guerreiro.



Instrumento de encantamento

Alquimia modernizada

Faz se de menina ou mulher, dependendo do momento

Lealista a cada situação apresentada



Ah, aquela imagem, feito um monumento

Vistoso, guardado na mente

Imortalizado no pensamento

Apreciado para o sempre.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Selo


O "deixa tocar", parece que conseguiu tocar algumas pessoas e recebeu essa singela homenagem da visitante e também blogueira, Carol, do blog As cartas que eu não mando.

Agradeço de coração não só o selo, como também as visitas e os comentários. Agradecimentos, nesse momento, em especial à Carol, mas aproveito o post para agradecer à todos, que de uma forma ou de outra já passaram por aqui, já deixaram suas marcas e até mesmo àqueles (a) que já serviram de inspiração para algum texto. Ah, e também ao meu amigo Nélio Souto, que foi o maior incentivador do surgimento de meu blog e ao André e a Beth do Portal Natividade pela popularização do mesmo em minha amada terrinha.


De acordo com " as regras do selo" eu deveria expor aqui 10 coisas randõnicas sobre mim e indicar 10 blogs para receber o Selo também.

No Entanto ..

Falar sobre si próprio é complicado, prefiro que as pessoas decidam o que pensar de mim sem que eu influencie com descrições e sim, apenas com minhas atitudes.

Ah claro, o blog é aberto e todos e pessoas que não me conhecem podem passar por aqui. À esses, ao ler os textos aqui publicados, terão como entender um pouco do que se passa na cabeça desse lunático.

mas, só para não dizer que não falei nadinha de mim, vou plagiar a frase do meu xará Tiago Fernandes e dizer que; " com a família e os amigos que tenho, só me cabe a pedir a Deus que ilumine meus caminhos"


quanto a Indicação dos 10 blogs:

Bom, os blogs que acho que mereçam, já ficam expostos diariamente aqui no deixa tocar, então, se o seu blog está ali na lateral, fica a vontade para pegar esse selo .


Mais uma Vez, Obrigado por "deixar-se tocar" e deixa tocar







sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Valeria ?

Num mundo de cores,

Clara é quem dita o tom de Rosa, Violeta, Branca e até de Preta.

Preta, Maria, que ao Mar ia. Que do mar vinha,

Marina, morena, iluminada por uma luz ciana, como Luciana.

Andando a passos lentos, deixando marcas na claríssima areia,

Passeando na Clarisse da areia.

Elegante, com cheiro de Jasmin, Tão bela quanto Isa, tão Isabela.

Linda, poderosa e Patrícia, ou seja, Bárbara.

Encantados, assim era o estado em que todos Vivian.

Mas no fundo, pra mim, dane-se ela, que se Daniela ,

Pois qualidade alguma valeria a pena, caso ela não fosse Valéria .