sexta-feira, 7 de maio de 2010

O maior dos segredos.

Fui informado por mim mesmo, meio que sem jeito, no meio de uma madrugada, que dentro do peito havia um segredo.

Bem quando tinha em meus braços um amor diferente, me veio à mente as palavras doces que um dia falei pra alguém, pra aquela que tanto me amou e que me beijou como ninguém, aquela mesmo, que levou o meu sorriso junto com o dela e que sem falar no que é de direito, arrancou-se o que havia no meu peito.

Deixando gravado em minha mente, no meu espaço e em alta resolução, alguns de seus retratos.

Aquela que matou o meu amor e de herança, não sei se por vingança, só lembranças deixou. Lembranças de que um dia confidenciamos nossos segredos, de que por ela, mudei os meus planos.

Planos? Pobres enganos, e é com esse conceito que hoje conto pra essa mesma parte de mim um outro o segredo. Que o amor o qual tanto fui atento, hoje já não goza de meu encanto e que não é por conta dele que espalharei meu canto. Que mesmo mergulhado na incerteza do destino, sem saber qual a escrita do roteiro divino, digo que a única coisa que me cabe é falar com orgulho do amor QUE TIVE, sim, aquele mesmo que me será apenas uma eterna lembrança.

Um comentário:

  1. é... os calos ao final das contas precisam servir pra alguma coisa. belo texto.
    bom lê-lo!
    abraço!

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