quarta-feira, 23 de junho de 2010

"aonde eu entrego? "

Ali estavam os dois, enquanto o silêncio imperava, pela cabeça dele, pensamentos que iam de “amor a zona” e imaginações sobre “essas tais simplicidades” e bem quando por sua cabeça passavam questionamentos sobre quais seriam “as cores dela” ela quebrou o silêncio:


[ela] - As vezes sinto falta de mim...

[ele] - Eu também.

[ela] - Também sente falta de si?

[ele] - Não. De ti.

Foi quando a silêncio novamente voltou e mais uma vez foi quebrado por ela:

[ela] - O quê você gostaria de ter?

[ele] - Um abraço, por agora, me bastava. E você?

[ela] - Não sei, mas, talvez, tempo.

[ele] - Você tem. Todo o tempo do mundo

[ela] - Eu quero voar.

[ele] - Se quiser eu tento contigo

[ela] - Seria necessário muito vento.

[ele] - Vento? Eu invento.



Nesse momento, ela se virou, saiu andando e disse:



[ELA] - EU QUERIA A LUA.



E de repente, escutou quando ele chamou pelo seu nome, parou e olhou para trás....

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. ô meu Deus!
    que coisa mais fofinha!!!

    as cores, as simplicidades, o amor...
    tudo tão juntinho de uma maneira tão doce!

    seu texto me fez sorrir Thi...
    assim como você também faz...
    ... mesmo com as coisas difíciceis e complicadas como estão...

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  3. Sempre palavras encantadoras, lindo poema =] Beijos

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  4. Adoro essa sutilidade com que você expõe as mais simples palavras, fazendo delas os mais ricos poemas. Obrigada pela citação (agora a palavra está correta, rsrsrsrs), me sinto Lisonjeada!!!

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