quinta-feira, 8 de julho de 2010

A comédia da vida Real

Era uma vez, uma história que serviria para escrever um livro, mas que acabou se transformando em “apenas” um post no blog. E essa história começa justamente com “era uma vez”...


Era uma vez, em uma cidadezinha universitária interiorana, um grupo de amigos ou colegas, como preferir. Um grupo como outro qualquer, formado por jovens, pessoas reais e imperfeitas, que se adoravam em presença, mas que não deixavam de ressaltar os defeitos dos outros integrantes quando esses estavam ausentes. Esse grupo era formado por estudantes de engenharia e apenas um de arquitetura, mas que lá no fundo, iria acabar um dia sendo engenheiro também. Paralelamente, existia uma menina, que terá seu papel na história.

No meio da galera, Toth sempre foi um dos mais “sabidos”, com uma bagagem de vida maior. Sereno, sabia lidar com os próprios problemas e com os defeitos dos outros de forma sensata e talvez por isso, depois de um período não tão curto de tempo, acabou se acertando com Pâmela, uma das pessoas mais doces que se pode existir, conselheira de tudo e de todos, porém um pouco inocente demais para o mundo.

Um outro casal existia. Pois é, existia, de não existe mais. Leonardo era gente boa, um pouco marrento, mas gente boa. Ele namorava Viviam e hoje namora Júlia, aquela menina que vivia paralelamente ao grupo. Ironias do destino, ela nunca foi bem aceita pelo grupo, de repente se tornou parte de um grupo, dentro do grupo já existente.

Viviam, bela e solteira, passou a atrair olhares e interesses. O estudante de arquitetura foi um deles, apenas um dos muitos. Marcelo, que parecia que começaria a namorar a outra Viviam que também fazia parte do grupo, desistiu misteriosamente. Suspeitas rondam, mas ninguém quer falar sobre isso.

Pessoas sempre são imperfeitas, algumas atitudes podem ser dignas de aplausos e de desconjuro ao mesmo tempo. Como por exemplo, no caso de Flávio, que escondia de seu “melhor amigo”, Carlos, um segredo, por vergonha ou por medo de perder a amizade. Falsidade, ou amizade verdadeira? Depende da óptica de quem vê. Na roda, quando Flávio não se fazia presente, o comentário era de que isso é falsidade, mas também ninguém nunca ousou a contar para Carlos esse tal segredo de Flávio.


Em uma roda de amigos, em que, fulano agradava de Beltrano, que agradava de Sicrano, que era cobiçado por terceiros...

Em uma roda de amigos, em que, fulana, falava mal de beltrana, para sicrana, que escutava beltrana falando mal de fulana e sicrana via beltrana e fulana as mil maravilhas na frente uma da outra.


Não sei bem, mas acho que já vi essa história com outros personagens em algum outro lugar.




8 comentários:

  1. às vezes eu tenho a impressão de já ter visto essa história antes...

    num filme, talvez?!

    ^^

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  2. "eu não estou aqui"

    do #$%#$@*&...

    Vá em frente filhote. Esse talvez seja o caminho.

    Bom lê-lo!

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  4. :) Adorei a foto, rsrsrsrs
    Isso é algum roteiro de filme? rsrsrsrs

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  5. Adoraria saber o fim desse filme, história ou vida real. Acho que isso tudo é tão real que chego acreditar que é mais cara de filme. Humanos, o câncer do mundo! Bom te ler com total certeza.

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  6. eu já vi essa historia, tenho acompanhado, quase uma novela mexicana, paolas brachos/paulinas martins... Carlos Daniel Brachos...rs, ou maria do bairro... qual será o fim???

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  7. Que post legal, Thiago.

    É bacana quando a gente acompanha uma história tão de perto para enriquecer o texto com tantos detalhes e possibilidades, assim como você fez.

    Sabe, às vezes me pergunto se realmente as pessoas são imperfeitas... acho que cada um quer o melhor pra si. no caso, não seria a vaidade dos outros a imperfeição do que você fala? digo, ninguém é feliz pelo outro de fora, não é? afinal, se vc vem de uma cidade pequena e é abandonado no mundo, aí a questão é completamente diferente, tem que manter as aparências e entrar dentro da ideologia de um grupo pra se encaixar... mas aí não acho que essa foi a verdadeira ótica do seu texto, ainda bem, rs.

    Às vezes paro pra pensar, pode ser uma boa começar a ver as coisas de longe quando se estava envolvido, fica mais claro. e o que é belo passa a não chamar tanta atenção assim... aliás, fica tão feio que até de imaginar dói. que loucura, né?

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  8. Já li isso em algum lugar...

    Estórias/Histórias são feitas/escritas para a gente/qualquer pessoa se identificar/"achar que é pra mim".

    Enfim... Seja você ou não um personagem, divirta-se.

    Ou Divertiremo-nos com vocês!

    Parabéns chará!

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