segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Meu mundo dos Mestres.

 

Ao pegar meu caderno com espiral wire-o para escrever, a primeira coisa que me veio à cabeça foi qual seria a gramatura daquelas folhas.  Diante da dúvida, desapontando a Kenya Valadares, tive que confessar que produção gráfica não é meu forte. Resolvi usar os meios digitais e aposto que essa ideia agrada a Suzana Cohen.
Cheguei a pensar em um programa de rádio, o Tunico nos mostrou as vantagens desse meio ou, quem sabe, pedir ao Robson para que me ajudasse em um vídeo cheio de planos americanos, plongées e contra-plongées. Se eu fizesse o vídeo, poderia postar no Youtube, se fosse o programa de rádio, teria que recorrer ao Guilherme Guerra pra me abrir um espaço na web rádio do Minas Marca e se ele me cobrasse um valor alto, eu mostraria ao senhor Guilherme que o Rodrigo Fortinni me ensinou bem a negociar mídia e eu só iria calcular o CPM depois de conseguir várias bonificações e até tirar os 20% de comissão.  Além disso, cálculo é uma coisa que aprendi bem com a Cláudia.
Mais de três anos na faculdade e fazer exatamente as coisas que já sabia fazer antes, seria uma afronta. Na prática, facilitaria. Até mesmo na teoria, mas a teoria que importa é a das comunicações, que a Samantha me explicou lá no começo, junto com sociedade e cultura da Wânia, que por sinal me fez ver que esse tempo junto, foi um grande estudo antropológico. Depois de lembrar-me das aulas da Jane, fiz uma pesquisa de mercado nas anotações copiadas dos slides do Cláudio e levantei um estudo do comportamento dos consumidores e decidi ir pelo caminho da escrita mesmo.
Quase uma loucura da minha parte. Tudo bem que não é um texto publicitário, mas fiquei com medo de mencionar o Joaquim Coelho. Ele sempre foi exigente com redação.  Por falar em textos, chegou a hora e a vez do famigerado JG. De fato, João Guimarães Rosa é um mestre da literatura, mas no meu caso, o prêmio de mestre da Literatura vai para outro JG, o João Guilherme Dias. Uns podem não concordar e até argumentar e aí entraríamos em uma discussão filosófica a respeito disso e precisaríamos citar o João Gomes, pra completar o time de grandes JGs que conheci nesse período de faculdade.  Até na loucura tem o lado bom, nesse texto, o Roberto Reis não poderá me descontar ponto por causa das regras da ABNT e metodologia.
Agora que chegou a hora de planejar a entrega dessa homenagem, onde será que o Aldo está pra me dar algumas dicas? Se esquecer de citar algum professor gerando assim uma crise, será que o Sinval me ajudaria a gerir isso?  Enfim, espero que o layout do meu blog, local onde postarei esse texto, agrade ao Pedro Coutinho, fui eu mesmo quem o fiz com foto tirada com diafragma, obturador e foco todo em comando manual, do jeito que a Magda ensinou.
Ao fazer a leitura desse texto em público espero utilizar a postura que aprendi nas aulas de expressão corporal da Neise, e prometo não que não vou citar o endereço do meu blog.  Seria uma boa oportunidade de expor e aumentar o valor da minha marca, mas, as aulas da Dânia estão fresquinhas na cabeça e essa atitude não seria ética.  Mas também, quer saber? Minha marca já está forte, ela vem com um carimbo dizendo: “aprendi sobre marca com a Fernanda Bizarria”.  Então, por aqui, nada de marketing pessoal.  Se fosse social, até poderia ser, com o respaldo do Paulo Oseas assim como se fosse cultural teria o respaldo do Ataídes . Já que o assunto é marketing, pra finalizar, queria deixar claro que o meu composto de marketing sempre será formado pelos tradicionais 4 Ps e um J, de Junia. Ah, e a palavra coordenador, pra mim é sinônimo de Flávio.


 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vivendo e ...


Há quem diga, “siga em frente sem nunca olhar pra trás”.

Mas, como?

Do passado é único tempo que podemos aproveitar algo.

Pois o presente, a cada instante, se torna passado.

E o futuro será a soma de tudo que vivemos no passado.

Aconteceu? Que bom!

Ou, que pena!

Mas as vezes o “que pena” pode ser um “que bom” .

Errando, se aprende. Ou não!

Educa-se? Nem sempre.

Mas se de fato não aprender e nem educar-se.

Relaxe, pelo menos caleja.  

domingo, 13 de maio de 2012

Já cantou:


“todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite”  
Alguma coisa? Qualquer coisa é alguma coisa.
Mude quem espera e veja que se mudam as coisas.
Desde a forma de pensar, até companhia desejada.
E quem espera tem perfil: Faceiro? Carente? Despojado?
Não, Não... Troca.
OK, trocado por malandro.
Espera aí... Mas malandro não é o gato? Ou seria o Pato?
Ainda poderia ser o Sapo, que vira príncipe.
Hááá, pegadinha...
Do sapo?
Do malandro...
Então, o malandro é mesmo o Sapo?
Ou pato? Ou gato?
Por que não, o Príncipe?
Muda quem espera, mudam-se as coisas.
La vem o pato? Pato aqui, pato acolá
Pato, Pateta...
La vem o Gato?Atirei lhe o pau
Não, não morreu.
Então, lá vem o Sapo...
Lavou o pé?
Não, virou príncipe.
E o príncipe, virou um chato?
Não, não virou,
Continuou como um pequeno príncipe,
Apenas esperando por alguma coisa de um sábado à noite
E lembrando:
"Sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço."
E pra todo mundo, um sábado, uma esperança, uma alguma coisa.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sentir ou pensar ?


E esse meu romantismo, tão démodé, que ainda é o que move minhas ações?

Talvez eu tenha nascido na época errada e não consiga nunca me acostumar com a contemporaneidade.

Muito me custa o pensamento de que o sorriso é a curva mais bela do corpo de uma mulher.

Custa-me mais ainda acreditar que eu possa resgatar os sorrisos de certo olhar. Ou, certos olhares.

Custa-me muito ter que acreditar que a coragem é o maior dos meus defeitos e que enquanto muita gente sonha em ter coragem, eu deveria ter menos.

Custa-me também querer sentir com os ouvidos, ouvir com o coração e ter de tomar atitudes com a imaginação.

Custa-me ainda mais saber que estou com razão.
Com razão, não com emoção.

domingo, 4 de março de 2012

Soneto por si só

No ato de seu retornar à vida nunca vazia
Com graça e gargalhadas, Minh ‘alma anuncia
Se ainda há o que fazer, não é a mim que compete
Hoje, pouco importa, se tu foste ou se tu vieste!

Pedindo licença poética a Vinicius
O que é infinito enquanto dura sempre dura pra sempre
Seja nas lembranças ou nas fotografias, faz-se presente
Nem que seja esquecido em algum canto da mente

Daquilo que se faz eterno, ardor ou ternura
Facetas a espera de costura e pintura
Em respeito do não e da força de opinião

Resta ser gente e se colocar como aprendiz
Fazer da vida uma escola,ser do tipo que sente, que diz 
“Também não me importa ter razão, me basta ser feliz

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Monólogo pra quem te quero!


Que prazer é poder revê-la
A Senhorita está bem né?
Pelo menos, aparentemente sim...
O que fizeste?
Está ainda mais bonita que o normal
Com jeitinho de menina!
Deixe-me ver... Uhm
Seria a falta do salto que te deixaste mais menininha?
... Uma verdadeira graça
Não, não me entenda mal! Por favor...
Uma graça sim, mas não de engraçada
Digamos que,... Charmosa!
Bom, apesar de que o salto te deixa elegante...
Mulher, menina!
Menina, Mulher!
Quantas faces diferentes!
Diferentes, mas, igualmente lindas... é claro!
Se tivesse de escolher... Eu escolheria ...
Vichi, acho que confundiu meu intelecto!
Ah, quer saber?... Não tenho preferência...
O legal é a mudança!
Um dia, Um mulherão, elegantérrima!
No outro, uma mocinha...
Charmosa e delicada!
E no final das contas...
Você surge aos meus olhos como a mistura perfeita...
Faceira, elegante!
Menina, mulher!
Doce, deslumbrante!

domingo, 10 de julho de 2011

Saudade S/A

Saudoso, me vi atrevido ao pensar em escrever sobre saudade.


Não que eu não entenda do assunto, pois, essa tal saudade me faz companhia desde quando ainda se quer entendia por gente.

Mas enquanto ‘escritor’, (é entre aspa mesmo, pois estou muito longe disso), veja se não é atrevimento parar e tentar escrever algo sobre um tema que pessoas como Machado de Assis, Pablo Neruda, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meirelles, Clarisse Lispector, Martha Medeiros, Mário Quintana entre tantos outros, já voltaram suas atenções. (?)

Poderia eu, então, conter-me à um mosaico de citações utilizando as frases de alguns dos já citados escritores. Mas não, atrevimento é outra coisa que me faz companhia desde muito tempo, assim como a saudade.

Saudade - s.f. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir.

Resumindo, saudade é a ausência de algo ou alguém que já esteve presente, e que se dependesse de nós, ainda estaria.

Sendo assim, como não me classificar como bom entendedor desse assunto, já que vivo constantemente “acompanhando” pela ausência de pessoas e lugares que queria próximos a mim.

Saudade é pra quem tem. Assim sendo, é pra mim, pois eu tenho. Saudade de muitas coisas, de muitos lugares, de muitas pessoas.

Não seria capaz de escrever uma crônica sobre esse assunto, pois sinto falta de tanta coisa desde tanto tempo, que não lembraria a ordem cronológica das coisas.

O pai que se foi. A infância que não volta mais. Aquele biscoito que não vende mais, aquele desenho animado que saiu do ar. Saudade, crônica.

Aquele bate papo no bicicletário da escola ou na escada de casa. Ah, a época daqueles cabelos avermelhados e que o Rio de Janeiro continuava lindo. Aquele luau na terra batida. Aquele ponto de encontro na pracinha ou na esquina. Ah, a época em que dizia “vou para” e não “voltarei para”. Ah, os meus amigos.

As vezes me pergunto: Os meus amigos, onde estão?(...) Longes e distantes, até mesmo os novos que fiz. Essa situação reforça o que disse François La Rochefoucauld quando escreveu que A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes. Ah, os meus amigos.

Ah, aquele “Deus te abençoe meu filho”, e aquele “vem comer enquanto está quente”. De fato, como diria Martha Medeiros... Saudade a gente tem é dos pedaços de nós que ficam pelo caminho.

Ah, a saudade. Eu seria mesmo muito abusado se parasse pra escrever sobre a tal, mesmo entendendo do assunto, e não usasse de tantas citações, de grandes gênios da literatura.

Então, pra terminar em alto nível, uma mistura de Guimarães Rosa¹, Nietzsche² e Camões³, transformando três frases, em algo que eu gostaria de dizer e acho que não acharia palavras melhores.

Saudade é ser, depois de ter¹. Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoa. Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia², pois a verdadeira afeição na longa ausência se prova³.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ao Vasco tudo ou nada? Tudo.

Grandes pensadores, escritores já utilizaram o nome “Vasco da Gama” em suas escritas.  Seja falando do Navegador dos mares, descobridor do caminho das índias ou da nau das quadras,  raias e gramados.

Quando Luís Vaz de Camões, em os Lusíadas, publicado em 1572, escreveu:

“Trabalha por mostrar Vasco da Gama


Que essas navegações que o mundo canta


Não merecem tamanha glória e fama


Como a sua, que o céu e a terra espanta.”


O grande nome da literatura portuguesa se referia ao heroico português, e, mesmo sem imaginar, cravava uma profecia.


Hoje, milhões de pessoas cantam de coração, carregam a cruz de malta (na verdade, a pátea e até a de Cristo) como seu pendão, pois a nau dos gramados carrega o nome do heroico português e com história centenária, a sua fama assim se fez, e faz.


As navegações que o mundo canta, continuam não merecendo tamanha glória e fama como as suas. O pioneirismo da conquista, já mostrado por Vasco da Gama, nos revoltos mares das navegações, é levado à risca nos gramados.  Enquanto o heroico português honrosamente transpassou o Cabo da Boa esperança, a caravela da zona norte carioca transpassou a barreira do preconceito racial e social.  Ergueu seu próprio templo. Transformou-se em expresso, o da vitória.


Não é toa que a frase de Ciro Aranha torna-se perpétua, pois de fato, com tamanha história, “Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal”.


Talvez, eu esteja aproveitando do momento de uma conquista para expor o que penso. Na verdade, não o que simplesmente penso, e sim tamanha paixão que carrego em meu peito. E de fato, não existira momento melhor poro colocar pra fora esse carrossel de emoções.


Pode até ser que pra mim seja mais fácil dizer isso, pois desde que acompanho futebol comemorei títulos Brasileiros, Libertadores, estaduais, rio-são Paulo, MERCOSUL.  Cresci sendo moldado e acostumado a vencer.  É... de fato, quando tudo está bem, se torna mais fácil cultivar o amor. Mas, nem tudo é um mar de rosas.


Depois de tanto sucesso, vieram oito anos de muita luta. De choro. Sim, eu chorei. De piadas, de deboches, enfim, foram oito anos difíceis.  Todo mundo já sofreu por amor, e desde 2003, nós vascaínos vínhamos sofrendo de amor.  Eliminações precoces, “vice de novo”, Euricos, Coelhos, Robertos, “Pavões”. Desentendimentos, e o fundo do poço. Pranto, desilusão, mas, é aí que o amor prova que é mais forte que tudo e que quem ama cuida. No pior dos momentos, alguém disse “o sentimento não pode parar” e lá estávamos para não deixar o sentimento parar, com orgulho, cantando, “jamais terás a cruz, esse é o meu batismo”, pois todo vascaíno tem amor infinito, isso tudo, por que de todos os amores que eu tive, és o mais antigo, o Vasco. Ah, o Vasco, minha vida, minha história, meu primeiro amigo. Claro, muitas vezes me perguntaram por que te segui, e a resposta, sempre na ponta da língua. “por que eu te amo.”



Depois de oito anos de árdua labuta, a pressão subiu, a cabeça doeu, o estomago embrulhou e eu me perguntei: “como pode algo tão simples fazer isso comigo? Como posso ser tão doente assim?”.  Foi quando me lembrei das sábias palavras de Carlos Drumond de Andrade.  “não digo que sou vascaíno doente, pois doente é quem não é Vascaíno”.  Quer saber se isso me acalmou? Não, nem um pouco, os sintomas não mudaram, na verdade, até pioraram, pois chegou uma hora em que as pernas adormeceram.  E no fim, eu chorei, mais uma vez, eu chorei. Chorei de alegria, de orgulho.



Ah claro, muitos vão dizer, “isso tudo por uma simples Copa do Brasil?”... Sim, isso tudo por uma “simples” Copa do Brasil. Por um simples grito de “é campeão”. Uma pequena recompensa para nós torcedores, que não abandonamos a caravela, mesmo na pior das tempestades. Uma pequena recompensa para os jovens corações infantis, que fazem com que o Vasco seja imortal e que nunca haviam tido esse prazer.

Assim, seguimos, navegando, transpondo os “cabos da boa esperança” que forem surgindo em nossas grandes navegações, pois, sem querer, mas já sendo repetitivo, “enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal” e eu, só tenho uma coisa a dizer:


“que honra ser, saiba eu sou vascaíno, muito prazer”


E como já dizia Luiz Vaz de Camões...


“Trabalha por mostrar Vasco da Gama
Que essas navegações que o mundo canta
Não merecem tamanha glória e fama
Como a sua, que o céu e a terra espanta.”

quinta-feira, 10 de março de 2011

Apenas um Sorriso


Fazia tempo que não me deparava com tão belo sorriso

Ligeiramente tímido, iluminava um rosto faceiro

Alicerce pronto para qualquer necessidade de improviso

Valendo-se como arma, desarmaria um guerreiro.



Instrumento de encantamento

Alquimia modernizada

Faz se de menina ou mulher, dependendo do momento

Lealista a cada situação apresentada



Ah, aquela imagem, feito um monumento

Vistoso, guardado na mente

Imortalizado no pensamento

Apreciado para o sempre.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Selo


O "deixa tocar", parece que conseguiu tocar algumas pessoas e recebeu essa singela homenagem da visitante e também blogueira, Carol, do blog As cartas que eu não mando.

Agradeço de coração não só o selo, como também as visitas e os comentários. Agradecimentos, nesse momento, em especial à Carol, mas aproveito o post para agradecer à todos, que de uma forma ou de outra já passaram por aqui, já deixaram suas marcas e até mesmo àqueles (a) que já serviram de inspiração para algum texto. Ah, e também ao meu amigo Nélio Souto, que foi o maior incentivador do surgimento de meu blog e ao André e a Beth do Portal Natividade pela popularização do mesmo em minha amada terrinha.


De acordo com " as regras do selo" eu deveria expor aqui 10 coisas randõnicas sobre mim e indicar 10 blogs para receber o Selo também.

No Entanto ..

Falar sobre si próprio é complicado, prefiro que as pessoas decidam o que pensar de mim sem que eu influencie com descrições e sim, apenas com minhas atitudes.

Ah claro, o blog é aberto e todos e pessoas que não me conhecem podem passar por aqui. À esses, ao ler os textos aqui publicados, terão como entender um pouco do que se passa na cabeça desse lunático.

mas, só para não dizer que não falei nadinha de mim, vou plagiar a frase do meu xará Tiago Fernandes e dizer que; " com a família e os amigos que tenho, só me cabe a pedir a Deus que ilumine meus caminhos"


quanto a Indicação dos 10 blogs:

Bom, os blogs que acho que mereçam, já ficam expostos diariamente aqui no deixa tocar, então, se o seu blog está ali na lateral, fica a vontade para pegar esse selo .


Mais uma Vez, Obrigado por "deixar-se tocar" e deixa tocar







sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Valeria ?

Num mundo de cores,

Clara é quem dita o tom de Rosa, Violeta, Branca e até de Preta.

Preta, Maria, que ao Mar ia. Que do mar vinha,

Marina, morena, iluminada por uma luz ciana, como Luciana.

Andando a passos lentos, deixando marcas na claríssima areia,

Passeando na Clarisse da areia.

Elegante, com cheiro de Jasmin, Tão bela quanto Isa, tão Isabela.

Linda, poderosa e Patrícia, ou seja, Bárbara.

Encantados, assim era o estado em que todos Vivian.

Mas no fundo, pra mim, dane-se ela, que se Daniela ,

Pois qualidade alguma valeria a pena, caso ela não fosse Valéria .

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não tem preço

Quem nunca disse a frase: “tem coisas que não tem preço”?
Pode até parecer clichê por minha parte, mas, eu que já achava que existiam coisas que não tinham preço, tive uma confirmação muito ampla disso.

Dia 07 de dezembro, foi o dia em que quis Deus que eu viesse ao mundo. Sendo assim, todos os anos nessa data, sempre foram festivais de “parabéns”, votos de felicidades e os desejos das mais variadas coisas boas existentes nesse mundo.

Tudo nessa vida pode ter uma ótica diferente e a minha a respeito de aniversário é no caminho inverso do que a maioria pensa. Ao invés de achar que foi mais um ano vivido, acho que é um ano a menos pra se viver, mas no fundo acabo sempre comemorando, afinal como muitos dizem, esse é o meu dia.

Foi justamente nesse meu dia que eu descobri que existem coisas que não tem preço e que elas nos fazem um bem sem tamanho e por isso resolvi dividir, expor essas coisas que me fizeram rir, chorar, sentir saudade(boa) aqui no blog.

Ser acordado 1 hora da manhã pelo meu amigo Nélio Souto para me dar os parabéns, não tem preço.

Chegar ao trabalho às 8 da manhã e ver um bilhete da chefe, que nem tinha chegado ainda, dizendo “Parabéns para o estagiário mais lindo e eficiente da interasat” e ainda ser convidado para almoçar, não tem preço também.

No Orkut, gratas surpresas. Palavras que fizeram acreditar mais que eu estou no caminho certo na minha tentativa de ser correto com tudo e com todos. Não da pra listar todos os recados aqui, mas alguns trechos, eu faço questão, como por exemplo:

Maína:
Ao guerreiro Thiago Meira desejo meus parabéns!!!
Que Deus continue te iluminando para que vc possa ser
sempre assim...VC!


Débora Machado:
Parabéns Thiaguinhooo!
Que Deus te ilumine sempre, e que vc consiga alcançar todos os seus objetivos, com muita luta e determinação, coisa que eu sei que vc tem bastante..

ੴ Jéssica ੴ:
Oi Thiago! Nada de frases prontas ou textinhos baratos...desejo de verdade:Felicidade,amor, paz..naum somente nesta data, mas em toda sua jornada. Que Deus derrame sobre você bênçãos, dê sabedoria, discernimento e paciência sempre!!! Continue com seu carisma, charme, jeitinho moleque... mas um verdadeiro lutador.

Carol:
Thiago...
Mais um ano de vida, né?! Tá ficando velho, hein?! rs rs
Vim aqui pra te desejar toda felicidade do mundo. Que você continue sendo essa pessoa maravilhosa que você é e que realize muitos sonhos!
Saudade enorme de você.
Vê se não demora a aparecer por aqui!!!

Patrícia:
Thiiiiiii, meu amigo, e padrinho da minha filha, por quem tenho tanta admiração!
Tudooooo de maaais maravilhoso na sua vida, passou por tantas lutas, e eu sei que ainda tem mais, maaas Deus está te protegendo, te dando tudo aquilo que ELE acha que é melhor pra vc! Parabééns por ser guerreiro, por lutar e conseguir! Que essa nova jornada seja só de alegrias! Feliz aniversário querido de todos nós! Sinta-se abraçado!
Mary, Mariel e Pati
Amamos vc!

Ainda no Orkut, uma homenagem que me fez muito feliz. Eu que fui moderador da Comunidade Oficial do Vasco e ainda frequentador da mesma. No ultimo Dia 07 fui recebido com um tópico de feliz aniversário, coisa corriqueira para os aniversariantes, porém o texto do first post

Sérgio Coelho.•.

Off: Feliz Aniversário Thiago Meira

Perfil do aniversariante:

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=bgn&uid=13732965477232813507

Um grande vascaíno, uma das pessoas mais elegantes no trato com os outros aqui na comunidade, um "dinossauro" daqui, pessoa respeitável e afável com todos!
Continue assim, gente fina, porque você é um dos mitos aqui da comunidade!!
Feliz Aniversário, muita paz e saúde pra ti!!


Não há de que agradecer amigo Thiago. Sua educação, gentileza, tempo de comunidade e boas contribuições aqui o tornam mais do que digno de tais congratulações.
Abraços
SV

No Twitter, também não faltaram homenagens:

@BethRibeiro Dia lindo p meu querido @thiagomeira_ ,aniversariante do dia.Paz,amor,saude,felicidade e sucesso.O chopp te cobro outro dia =)

@BethRibeiro @thiagomeira_ Ah,para!Eu q sou sua fa!Nao sabe a falta q faz seu talento e sua presenca d espirito p #natividade! ;)

@Julsenra@thiagomeira_ Thiagoooooo!! Parabéns!!! Muito muito sucesso e manos funk para ti, morou?! hehe! Brincadeira!

@adm_brunoooo Ai galera, hoje é aniversario do @thiagomeira_ grande vascaino, grande amigo! Saude e paz!

@Karol_Miranda qro desejar toda felicidade do mundo ao @thiagomeira_ desejar mto sucesso e dizer q eu axo ele SENSACIONAAAL!

@_danilovargas acabei d ligar pro meu irmao, meu amigo, meu primo, meu pco, @thiagomeira_ la em BH....parabens cara, felicidades, tdo d bom, vc merece!

Alan, Diego, Clarisse (ficou alegrinha rsrs), Nélio, amigos que preencheram a lacuna que tinha na minha vida quanto à amizade, na cidade de Belo Horizonte. (faltou o xará, mas tem desconto, tava de cama. Débora, que como costumo dizer pra ela, meu pedacinho de família, e todos os que estiveram na comemoraçãozinha no entre folhas, entre amigo, isso não tem preço. (apesar da conta.)

Meu telefone tocou algumas vezes e 99% das vezes, com um DDD diferente. Tiveram chamadas 021, dos meus grandes amigos, Bruno e Hans, chamadas 022, da família mais fantástica desse mundo, do meu caçula, amigo, primo, protegido etc etc etc, Danilo.

Teve até chamada 011, que por sinal deixei para o final. Depois de segurar a emoção diante de todas as palavras lidas, ligações atendidas, presentes recebidos, a senhorita Valéria Regina conseguiu me fazer chorar. Não ao telefone, pois enquanto nos falávamos, ela me fez sorrir, ficar com cara de surpresa, de bocó, mas alem da ligação, teve recadinho no Orkut e e-mail com uma linda homenagem (que deixo exposta ao fim desse post) Com tempero de sensibilidade, carinho, atenção.

A todos que lembraram, que se manifestaram, muito obrigado.

 E-mail de Vava:

Mais um aninho a se comemorar não é mesmo Feioso?!

Quero agradecer ao Papai do Céu por ter por acaso te colocado em meu caminho, e por acaso vc prevalece, mesmo com a nossa distância =)


Hoje é um dia todo especial...
Hoje é o seu aniversário.
Um dia em que você dá mais um passo para novos caminhos e conquistas, um dia marcante em seu coração.
Saiba que você é uma boa parte da minha vida, a parte de alegrias.
Você me ajudou a sorrir e hoje desejo não só um sorriso seu, mas um grito de felicidade.
Desejo que você ainda dê muitos passos e conquiste seus objetivos, pois capacidade para isso não lhe falta.
E que você tenha sempre a felicidade em seu olhar, não só neste dia mas em todos de sua vida.
E é com todo carinho e sinceridade que deixo aqui um pouco do meu carinho, nesta data especial.
Thi Amo!!!


Pra você:



Beijos.


VaVa Barbuleta

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

" Do descompasso à Harmonia"

Com as notas do meu coração compus uma melodia.

Melodia silenciosa, mas com timbre que permite boa distinção entre as frequencias graves, médias e agudas e amplitude indo do forte ao fraco, do fraco ao forte dando ritmo à vida.

Não chega a ser um bolero de Ravel, ou algo ao nível de as Baquianas de Villa Lobos, apenas uma sucessão de acordes, variando bemol e sustenidos, maiores e menores, consonantes e dissonantes, tons e semitons, onde o importante é a harmonia que você preferir.


Liberdade quase que total, só não é permitido trocar som por ruído e também, os versos que não cabem em SI são progressivos não permitindo pensar em RÉ, tão pouco que sejam escritos com DÓ, pois a meta é encontrar uma harmonia perfeita sendo SI uma oitava, ou com suas segundas, terceiras e mais quais forem e no momento ou local que a encontrar, LÁ ficar para ser agraciado com os raios de SOL maior.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As cartas que eu não mando.

   Assim como o poeta um dia fez, também escrevo algumas mal traçadas linhas por ter a saudade vindo visitar meu coração.
   Escrevo para desafogo próprio, não para que as leia, mas confesso, nos sonhos, bem que espero por uma resposta me chamando de meu bem.
  Já faz tanto tempo que tudo que ficou tão diferente, mas lembra aquele sonho da gente? Não és mais seu, porém, não morreu.
   O tempo vem sendo uma boa companhia, foi o principal responsável por me mostrar que tinha que te deixar e eu deixei. Dentro de mim, mas deixei.
   Desisti de te esquecer, aprendi a conviver com os vestígios que lembram você , me livrei ou talvez me acostumei com a dor. Cansei de lamentar, chorar e mentir só pra não assumir que te adoro.
  Hoje eu estou em paz, tranquilo, feliz, de bem comigo e isso me dá segurança para, ao ser surpreendido pela saudade, não ter receio de lembrar de palavras que havia esquecido como dizer, então: Ainda amo você.

Nem sei bem como terminar, por isso, aqui, apenas assinarei...

Att.

Aquele mesmo cara cheio de defeitos que um dia você aprendeu a amar.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Antes de qualquer coisa, esse post eu gostaria de  pedir desculpas aos amigos, seguidores, enfim, à todos aqueles que visitam e lêem este blog.
Infelizmente além do tempo, a criatividade também anda em falta. Mas de toda forma sempre que conseguir, colocarei algo aqui com a exigência de que o texto seja escrito por mim mesmo.
Alem de pedir desculpa, também agradeço a todos principalmente àqueles que me cobraram e/ou perguntaram quando teria coisa nova por aqui.



Sorria, você está sendo filmado.


Às vezes a vida só apronta, fica cinza e vai muito além de só chuviscar.


Pra isso, vista seu melhor sorriso.
É isso mesmo, apenas descubra em si mesmo um motivo para exibi-lo.

Sorriso, algo simples por essência, até mesmo no significado (Ato de sorrir. Sorrir – rir sem fazer ruído, executando a contração da boca e dos olhos) Encantador por natureza.

O seu sorriso pode enriquecer o dia de alguém sem descontar nada do seu. Pelo Contrário, o seu sorriso pode enriquecer tanto o dia de alguém, quanto o seu. Apenas descubra em si mesmo um motivo para exibi-lo.

Quando tudo parecer andar devagar, quase parando ou até mesmo em marcha ré, não desanime, não coloque ponto final nas esperanças, não se foque no que está dando errado. Olhe pra frente e sorria, pois como já dizia um tal de William Shakespeare, “É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.”

Então descubra em si mesmo um motivo para exibir o seu melhor sorriso e sorria.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um olhar "estrangeiro"

Domingo, dia 03 de outubro de 2010, dia em que o Brasil “parou” para definir seu futuro. Pela primeira vez, desde que pude começar a exercer o meu direito de voto, eu não estava presente na zona 43, seção 16, cidade de Natividade, RJ para exercer o meu direito, mas não me ausentei por completo de Natividade: sem poder votar por lá, justifiquei meu voto e fiquei atento a tudo que acontecia, acompanhando de longe através da cobertura do Portal Natividade e também da Rádio Natividade FM pela web.


Para começar, não posso deixar de dizer que senti saudade da terrinha e que passou um filme na cabeça, lembrando das eleições em que eu participava das transmissões pela Radio Natividade. Também fico orgulhoso com o trabalho do pessoal do Portal Natividade, cada vez mais multimídia.

Passando a fase das lembranças, das saudades, deixando o sentimento de lado, veio a fase, digamos que técnica, crítica e confesso que não foi muito animadora. A primeira pergunta que veio a mente: O que será do Rádio em Natividade quando o grande Vanderson Garcia decidir parar ou não puder mais exercer sua profissão? Ah, vale lembrar que ser competente como ele, não significa tentar ser uma cópia do mesmo.

Por mais que eu quisesse, as críticas não pararam de me atormentar. O trabalho de cobertura da Rádio Natividade é bom, rápido, pontual, porém, que áudio foi aquele? Que o Vanderson é o único radialista preparado para fazer o trabalho eu entendo, mas então, que colocasse uma equipe dividida em cada local de votação pegando os dados e enviando-os para o mesmo que deveria estar no estúdio, com um áudio limpo e não pelo telefone, com áudio abafado e com “buracos” quando era para passar do estúdio para o telefone e do telefone para o estúdio. Mesmo com os “problemas” na transmissão da Rádio Natividade FM, a informação, que era realmente o mais importante, era ótima. Junto com as notas constantes do Portal Natividade, faziam uma dobradinha redonda.

E aí, começaram a surgir algumas surpresas, pelo menos pra mim, que estava mais por dentro da política mineira do que fluminense. O criticado Garotinho, sempre apontado como ladrão, questionado, foi o deputado mais votado em Natividade e com muita diferença para o segundo. Outra curiosidade que me atentei. Na disputa presidencial estavam Serra, do PSDB, partido do atual prefeito e Dilma, do PT, partido do atual vice-prefeito (isso se nada mudou na mistura de água e azeite). Bom, o Tucano ganhou da petista em Natividade, foi quando pensei que o prefeito estava com o eleitorado em dia. Depois veio, talvez minha maior surpresa e essa foi a votação do Peregrino para governador do estado. Até cheguei a pensar que podia ser mais uma demonstração de força do questionado Garotinho, mas pelo Twitter, “ouvi” outro nome: Luis Carlos Machado, o popular Agudo. Ficou a dúvida no ar.

Depois do resultado definido, pelo menos em Natividade, Vanderson Garcia de volta aos estúdios da radio Natividade, na Rua Dr. Raul Travassos n 1, Centro. (eu estava ouvindo mesmo) e o áudio ótimo, informação melhor ainda, achei outro “problema”, senti falta de interatividade com o ouvinte, principalmente com os que estão longe da terrinha assim como eu. (Tá na hora de começar a pensar nisso).

Entrevista com o prefeito e que, por ostentar esse título, podia ser mais preparado para falar em público, mas acho que isso é só implicância minha mesmo. Porém, a entrevista também não foi lá essas coisas, na verdade, acho que nem posso dizer que foi uma entrevista e sim uma abertura de espaço para ele falar o que queria. Depois dizem que é publicitário que vende a alma, talvez esteja na hora dos senhores jornalistas assumirem algumas posturas, mas deixa isso pra lá. Como eu ia dizendo, foi justamente na hora da entrevista que senti mais falta ainda da interatividade com o ouvinte, pois gostaria muito de saber do prefeito, se ele não achava que a quantidade de votos do candidato Peregrino, não tinha a ver com o apoio do ex- prefeito. Gostaria também de saber outras coisas, mas, ah, eu não sou jornalista e nem moro em Natividade mais, não é mesmo? Talvez eu deva estar querendo saber demais.

Pra não dizer que não critiquei em nada o Portal Natividade, faltou responder aos questionamentos do twiter.

O circo da política em nosso país ainda não acabou, dia 31, justo no dia das bruxas, teremos o resto da definição. Tomara que as Bruxas não estejam soltas...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Não sei, só sei que foi assim

A companhia da solidão nos faz viver o silêncio que é apenas uma parte de todo o barulho da vida e encontrar as emoções que compõem as nossas razões. A certeza de ter dúvidas questiona as respostas convictas que nos enche de indecisão.

Fazer certo as coisas erradas ou errar as coisas certas não faz diferença, a única coisa certa será o erro.
O começo de um fim é quando percebemos a verdadeira falsidade que nos cerca e nos deixa livres para descobrir que a paz de outro sorriso pode desarmar nossas guerras.

A riqueza de um pobre nunca será comparada à pobreza de um rico. A pobreza de um rico sempre será pior do que a do pobre.

Foi tanta coragem, que morro de medo de tudo que eu fiz dar em nada. Tanta indecisão para o futuro é o fruto de tamanha convicção no passado.

Sempre soube que poucas certezas poderiam causar muitas confusões em apenas algumas muitas linhas, mas nunca imaginei que pra falar a verdade às vezes mentiria

domingo, 29 de agosto de 2010

O amado e a mulher que ocupa o primeiro lugar.

Uma estória rodeada por anjos, querubins e cupidos que junto com a mão de Deus abençoaram e deram de presente para o mundo, dois pequeninos com o poder de multiplicar o amor, arrancar sorrisos e lágrimas de felicidade e encher um número incontável de pessoas de alegrias.

Esses são “o amado”. Davi, com nome de rei, e a (pequena) “mulher que ocupa o primeiro lugar”. Mary, variação em inglês de Maria. Nome da mulher que carregou o Filho de Deus em seu ventre.

O nome dessas jóias já os credenciam status, porém, o orgulho que ambos proporcionam tem muito mais do que a credencial de um nome.

Felicidade, alegria, orgulho, união. Foi pra isso que vieram, é isso que já causam, mesmo tão pequenos, mesmo sem saberem.

Dois destinos escritos pela mão de Deus.

Duas bênçãos concedidas por Deus.

Duas Jóias guardadas pelo poder de Deus.

Bem vindos ao mundo, meu amado rei DAVI e minha pequenina mulher que já ocupa o primeiro lugar no coração de muitos, MARY


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

além dos esteriótipos

Nem todo carioca é malandro

Nem toda mulata é sambista

Nem todo Romário é marrento

Nem todo menino é da Vila



Nem todo craque é Pelé

Nem todo camisa 10 é Zico

Nem todo cristão é cheio de fé

Nem todo garoto da zona sul é rico



Nem tudo é como se vê

Nem tudo é como se pensa

Tudo pode ter outra superfície

E descobri-la pode valer a pena


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nem tudo que vem, vai.

O verão passou, o outono se foi, o inverno terminou e a primavera fez tudo se encher de cor. Assim a vida seguiu e algumas vezes esse ciclo se repetiu. Durante esse tempo, nem da pra contar quantas vezes o céu mudou de cor ou nós mudamos de humor, quantas vezes o destino mudou nossos caminhos e quantas vezes falamos ou pensamos no amor.

De rédeas bambas com as palavras, hoje eu abri a janela e fiquei namorando a lua, a dona da beleza de certo lugar e pensando nos diferentes amores da vida, logo, me peguei lembrando de um amor de praia, daqueles que dizem não subir serra, que quando o verão acaba, pronto, já era.

Lembrei dos olhos verdes da menina e ao fechar os meus, pude ver a lua, não, não. Eu vi Kahlua. Fui completamente tomado pelo Espírito Santo e em pensamento, ainda que rapidamente, fiz uma viagem, passando por vários lugares, de Linhares à Irirí, de Itaúnas à Guarapari e na imagem, ainda via Kahlua e lembrava principalmente das raízes que um dia deixei em Marataízes.

De tanto pensar naquela que deve ser admirada, perdi-me em meus próprios pensamentos tentando entender por que estaria o nome da cidade no plural quando o correto deveria ser “MaraTaís”, “Mar_à_Taís” ou “Mara Taís”

Amor de praia parece ter mesmo uma forte ligação com o movimento de ir e vir das ondas, com a diferença de que com esses, não precisamos nos preocupar com ressaca.

E quer saber, por mais que o amor não suba serra, o verão sempre volta no ano que vem, então, que mal teria, se à vezes um pensar no outro, o outro pensar no um também?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Viver sem perder a capacidade de sonhar

Essa noite eu sonhei com você.

Calma, não se assuste. Eu também sonhei com ela.

Sonhei com você, com ela, comigo, com um quarto de dormir e curiosamente, nesse quarto de dormir também havia uma janela lateral.

De lá, nós víamos um sinal de glória, mas não era de uma igreja, e sim de uma bela paisagem, onde não haviam muros brancos, porém uma infinidade de cores em árvores, céu, nuvens e flores. Voos de pássaros? Sim, lá estavam eles, voando, mostrando toda a liberdade para aqueles que da janela lateral do quarto de dormir admiravam as cores vibrantes, os raios de sol e muito provavelmente se sentiam felizes com a agradável companhia.

Enquanto dormia, o sonho se resumiu a isso, mas acordado, foi muito além. Transformei o sonho em um sonho, dei asas à imaginação e ela foi voar mais alto do que os pássaros da paisagem.

Como não sabia exatamente onde ficava a casa do tal quarto que tinha uma janela lateral, imaginei então uma casa grande, porém, inocente em um ranchinho a beira chão. Bem ao estilo casa no campo, rede na varanda, fogo baixo aceso fogão de lenha. Ao fundo, um pomar onde as aves cantavam, um cercado para apartar os bezerros, as vaquinhas leiteiras e um burrão. Um coberto para guardar um pilão.

Já que a casa era grande, nós estávamos acordados, com a janela lateral do quarto de dormir aberta, um fogão de lenha aceso e o sonho era meu, resolvi convidar mais gente. Família e amigos a vontade, por que sonho de vida que se preze tem que ter todo mundo reunido. A mulherada com mais experiência de vida (não quero usar a palavra “velha”) as voltas com a comidaria, tudo em fartura e o restante curtindo o som da viola e da sanfona que até eu mesmo tocava. Lá, a viola tocava alto nos peitos humanos e era um bom remédio para qualquer desengano e mesmo quando a viola parava, continuávamos escutando a melodia da passarada que não parava de cantar, o gado berrando, uma sinfonia de pardais e em um tom mais destacado, o sabiá cantava, no alto de um jequitibá.

Podíamos ser todos da cidade, mas lá estávamos sorrindo, brincando, comendo, vivendo sem ter algo exclusivo para ninguém, no campo, no meio do mato, só pensando em estarmos bem. Só pensando na paz que era visível por todos os cantos, seguindo por toda extensão de um regato que cortava a campina até o deságüe em uma lagoa com água cristalina. A paz só era interrompida pela nossa festança que tinha dança, farta comida e as melhores companhias.

Tem mais gente de passagem? Abra a porteira, se achegue e conforme for, fique pra pernoitar. Aqui a gente é boa e hospitaleira. Tem comida a vontade e moda boa pra tocar. Moda ligeira aqui é uma doideira, assanha o povo e faz todo mundo dançar, mas também tem moda lenta, que faz sonhar.

Eu fui falar em sonho, que pena. Isso me fez lembrar que tudo não passou de um sonho. Mas eta trem bão que tava por lá. Nem vontade deu de pra vida real voltar. Mas aqui o relógio anda ligeiro e eu ainda tenho um dia inteiro para enfrentar. Mas fica a expectativa da chegada da noite com mais sonhos tranquilos e do dia em que esse sonho irá se realizar.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Como? quando? Quem? por que? onde?

Se afinal de contas, são as perguntas que movimentam o mundo...
Por que a gente vive em busca de respostas?
A gente vive em busca de respostas por quê?
De que serviriam as respostas, se não houvessem as perguntas?
Eu já vi um tanto de perguntas sem respostas, mas, e respostas sem perguntas, você já viu?

As perguntas podem nos causar diferentes sensações...



Existem as que nos deixam, momentaneamente sem respostas:

[Pai da Namorada] E então rapaz, quais são as suas reais intenções?
[namorado para a namorada] Quer casar comigo?
[namorada para o namorado] o quê você está olhando pra lá heim?


Existem as que nos dão vontade de responder...

[subterrâneo do prédio onde você mora. O elevador se abre e a pessoa te pergunta]

“Vai subir?”
“não, meu apartamento vai descer.”

Mas é melhor deixar pra lá.


Existem as que são muito bem pensadas:

“tostines vende mais por que é fresquinho ou é fresquinho por que vende mais?”
“quer pagar quanto?”
“deu duro?...”
"Você já tomou seu ACTIVIA de hoje?
“por que a lata da Brahma é branca?



Existem as que viram melodia:

“pra que mentir fingir que perdoou?”
“por que não eu, ahh ahh, por que não eu?
“de que me adianta viver na cidade se a felicidade não me acompanha?
“por que choras assim?”


Existem as imbecis, mas que acabam intrigando:


“se o pato perde a pata, ele fica viúvo ou manco?”
“por que os kamikazes usavam capacete?”
“por que aquele filme com o Kevin Costner se chama ‘dança com lobos’ se só aparece um único lobo em todo o filme?”
“como se escreve zero em algarismo romano?”
“como que a placa “é proibido pisar na grama” foi colocada La no meio da grama?
“pra que serve o bolso de um pijama?”
“por que o pato donalds sai do banho enrolado em uma toalha sendo que ele não usa short no desenho?”

“Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?

“por que eu fiz tantos ‘por quês’ nesse texto?”

“por que eu acho que alguém perderia tempo lendo o que eu escrevi?”

“por que você leu o que eu escrevi?”

"será que alguém vai me responder?"

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Então, vamos comemorar.

Parece que ainda ontem, juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” Pergunta desnecessária. O importante era comemorar.

– Vamos fazer um churrasco...
– Eu levo carne, lá em casa tem...
– Ah, eu levo o carvão...
– já que como sempre, ele vai levar o carvão, posso levar dois refrigerantes...
– Ta, beleza, mas poh, no mínimo, Coroa heim.


Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” O importante era comemorar.

– Vamos marcar uma pelada
– Boa. Aí a gente faz um churrasquinho. Poh tem uma costela lá em casa, posso levar...
– Ah, eu levo o carvão...
– vamos fazer 20 litros de gammy


Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” o importante é comemorar.

– Aí galera, final de semana é o aniversário do meu filho, quero todo mundo lá heim
– Opa, eu to lá
– Amanha já vou comprar o presente
– Ah, eu levo o carvão



Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” o importante é comemorar.

– Aí, aluguei uma casinha, é humilde, mas vamos fazer algo lá pra estrear
– Eu vou levar uma vodka pra fazer uma caipiríssima
– Ah, eu levo o carvão...
– Poh, nem vai ser churrasco



Parece que ainda ontem juntávamos para comemorar. “comemorar o quê?” o importante é comemorar.

– Final de semana eu vou fazer uma festinha pra marcar meu noivado
– Eu dou uma caixa de cerveja
– Eu dou mais uma caixa de cerveja
– To pegando estrada e chegando aí
– Ah, eu acho que não vou poder ir, mas se eu fosse eu daria o carvão.


Pelo visto, sempre vai parecer que ainda ontem juntávamos para comemorar... “comemorar o quê?” nem importa, afinal de contas... O IMPORTANTE É COMEMORAR


sábado, 10 de julho de 2010

A mais dura verdade


Pessoas, quanto mais eu as conheço, mais sinto saudade dos cavalos.
Hoje eu queria falar sobre a força, sobre docilidade e sobre a lealdade de um cavalo. Um animal, irracional, que tem que passar pela doma, mas que poderia muito bem ensinar muitas coisas aos homens e também às mulheres. Mas, mais uma vez, falo sobre a fraqueza, sobre a amargura e sobre o egocentrismo das pessoas.

Não sei quem e nem por quê, mas alguém disse que o homem (e as mulheres) é o centro do mundo. Pior do que terem dito, foi o próprio homem (e as mulheres) ter acreditado nisso. Hoje, a coisa vai além, as pessoas não olham tão somente a humanidade como o centro do mundo, cada indivíduo se acha o centro do universo.

Queria eu, que isso fosse apenas um problema das grandes cidades, dos grandes centros, se fosse assim, seria fácil, era só pegar minhas trouxas e me mandar pro interior novamente.



Não pense que viu certas histórias só em filmes, elas acontecem a todo instante, aqui, ali, lá. Não pense que não está, por que você está, mesmo sem perceber e não, não é um filme e nem uma novela mexicana, muito menos de Manuel Carlos. É real, acontece, como já disse, aqui, ali, acolá. Porém, também, não pense que tudo é dito pra você. Não se coloque no centro do mundo. As coisas que acontecem contigo, acontecem exatamente igual com várias outras pessoas.

A imperfeição das pessoas começa justamente pelo egocentrismo, até mesmo quando são citados erros, as pessoas se colocam no centro, como se tudo fosse dito para elas e quantas pessoas não vestem a mesma carapuça? O mundo ta cheio de "histórias de cartomante", sempre tem alguém que se enxerga. E em alguns casos, da até "briga" pra se enxergarem.

Se as pessoas são realmente imperfeitas? Não sou eu quem posso afirmar, mas entre lidar com um cavalo ou com uma pessoa, eu escolho o cavalo. Se ele quiser me derrubar, irá fazer isso na "minha frente", diferente das pessoas.

Por isso, digo e repito.

Pessoas (estou me incluindo nelas), quanto mais eu as conheço, mais sinto saudade dos cavalos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A comédia da vida Real

Era uma vez, uma história que serviria para escrever um livro, mas que acabou se transformando em “apenas” um post no blog. E essa história começa justamente com “era uma vez”...


Era uma vez, em uma cidadezinha universitária interiorana, um grupo de amigos ou colegas, como preferir. Um grupo como outro qualquer, formado por jovens, pessoas reais e imperfeitas, que se adoravam em presença, mas que não deixavam de ressaltar os defeitos dos outros integrantes quando esses estavam ausentes. Esse grupo era formado por estudantes de engenharia e apenas um de arquitetura, mas que lá no fundo, iria acabar um dia sendo engenheiro também. Paralelamente, existia uma menina, que terá seu papel na história.

No meio da galera, Toth sempre foi um dos mais “sabidos”, com uma bagagem de vida maior. Sereno, sabia lidar com os próprios problemas e com os defeitos dos outros de forma sensata e talvez por isso, depois de um período não tão curto de tempo, acabou se acertando com Pâmela, uma das pessoas mais doces que se pode existir, conselheira de tudo e de todos, porém um pouco inocente demais para o mundo.

Um outro casal existia. Pois é, existia, de não existe mais. Leonardo era gente boa, um pouco marrento, mas gente boa. Ele namorava Viviam e hoje namora Júlia, aquela menina que vivia paralelamente ao grupo. Ironias do destino, ela nunca foi bem aceita pelo grupo, de repente se tornou parte de um grupo, dentro do grupo já existente.

Viviam, bela e solteira, passou a atrair olhares e interesses. O estudante de arquitetura foi um deles, apenas um dos muitos. Marcelo, que parecia que começaria a namorar a outra Viviam que também fazia parte do grupo, desistiu misteriosamente. Suspeitas rondam, mas ninguém quer falar sobre isso.

Pessoas sempre são imperfeitas, algumas atitudes podem ser dignas de aplausos e de desconjuro ao mesmo tempo. Como por exemplo, no caso de Flávio, que escondia de seu “melhor amigo”, Carlos, um segredo, por vergonha ou por medo de perder a amizade. Falsidade, ou amizade verdadeira? Depende da óptica de quem vê. Na roda, quando Flávio não se fazia presente, o comentário era de que isso é falsidade, mas também ninguém nunca ousou a contar para Carlos esse tal segredo de Flávio.


Em uma roda de amigos, em que, fulano agradava de Beltrano, que agradava de Sicrano, que era cobiçado por terceiros...

Em uma roda de amigos, em que, fulana, falava mal de beltrana, para sicrana, que escutava beltrana falando mal de fulana e sicrana via beltrana e fulana as mil maravilhas na frente uma da outra.


Não sei bem, mas acho que já vi essa história com outros personagens em algum outro lugar.